sexta-feira, 22 de novembro de 2013

O Faustino do Parque dos Poetas

A fachada do recomendável Faustino

Ali no eixo Paço de Arcos-Oeiras, muitas casas de comida adotam o nome do criador, o que facilita a sua referenciação, por não haver aquelas designações cheias de “nove horas”, extremamente confusas. Muitas vezes o nome até é grande, mas a qualidade curta…
Segundo reza a história, o Faustino - o sr. Faustino, já agora – dedicava-se às artes da pesca e decidiu abrir um negócio para partilhar com os clientes o excelente peixinho que apanhava. Mais tarde, o filho continuou a atividade e transformou o restaurante naquilo que é hoje, um local onde se come bem, mas se torna difícil ter mesa sem marcação, porque a clientela abunda.
Antes, podia dizer-se que a casa ficava no meio do nada, no cimo de Paço de Arcos, mas agora, com a finalização do Parque dos Poetas (autoria do autarca que “isaltinava” e atualmente ajuda a governar a partir da prisão), a zona até está a ficar bem supimpa.
A sala principal do Faustino é confortável, formal q.b., frequentada por pessoal das empresas da Quinta da Fonte à semana e famílias ao sábado.
Ali, o que vem do mar domina.
Para começar, uma sopa rica de peixe (12,90). Para quem gosta de partilhar, pode fazê-lo à vontade, a dose dá para dois pratos sem queixas quanto à quantidade. O conteúdo estava irrepreensível, com variedade na oferta, que incluía frutos do mar. Mas o caldo ainda era melhor, com o tempero certo. Mnham, mnham!
A seguir, pregado frito (10,90), prato que nem todos os restaurantes estão aptos a servir. Primeiro, há a dificuldade na compra do peixe ao fornecedor certo, depois o corte e a preparação, a seguir a fritura – tudo artes que o nosso Faustino domina. Comeu-se com prazer, mesmo aquelas pontas que algumas bocas mais esquisitinhas às vezes deixam de lado.
Mas como nem tudo é perfeito, houve um “pormenor”: o acompanhamento. A principal opção era a tradicional açorda, a alternativa o arroz de feijão. Como dispenso açorda, optei pelo arroz… que não satisfez inteiramente. Com peixe frito, decididamente, vai melhor o arroz de tomate.
Nada de grave, o Faustino está mais do que aprovado. As sobremesas ficaram para outra oportunidade, que era sexta-feira e o pessoal precisava de trabalhar à tarde. A.V.

O Faustino
Rua Gazeta de Oeiras, 88
2780-171 Oeiras
Telefone - 214 417 747
Cartões – aceita
Preço médio – 20 euros
Estacionamento – público (difícil)
Encerra aos domingos

Notas (1 a 5)
Qualidade da refeição – 4
Serviço – 4
Preço - 4

Sem comentários:

Enviar um comentário