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A fachada do recomendável Faustino |
Ali
no eixo Paço de Arcos-Oeiras, muitas casas de comida adotam o nome do criador,
o que facilita a sua referenciação, por não haver aquelas designações cheias de
“nove horas”, extremamente confusas. Muitas vezes o nome até é grande, mas a
qualidade curta…
Segundo
reza a história, o Faustino - o sr. Faustino, já agora – dedicava-se às artes
da pesca e decidiu abrir um negócio para partilhar com os clientes o excelente
peixinho que apanhava. Mais tarde, o filho continuou a atividade e transformou
o restaurante naquilo que é hoje, um local onde se come bem, mas se torna
difícil ter mesa sem marcação, porque a clientela abunda.
Antes,
podia dizer-se que a casa ficava no meio do nada, no cimo de Paço de Arcos, mas
agora, com a finalização do Parque dos Poetas (autoria do autarca que
“isaltinava” e atualmente ajuda a governar a partir da prisão), a zona até está
a ficar bem supimpa.
A
sala principal do Faustino é confortável, formal q.b., frequentada por pessoal
das empresas da Quinta da Fonte à semana e famílias ao sábado.
Ali,
o que vem do mar domina.
Para
começar, uma sopa rica de peixe (12,90). Para quem gosta de partilhar, pode
fazê-lo à vontade, a dose dá para dois pratos sem queixas quanto à quantidade.
O conteúdo estava irrepreensível, com variedade na oferta, que incluía frutos
do mar. Mas o caldo ainda era melhor, com o tempero certo. Mnham, mnham!
A
seguir, pregado frito (10,90), prato que nem todos os restaurantes estão aptos
a servir. Primeiro, há a dificuldade na compra do peixe ao fornecedor certo,
depois o corte e a preparação, a seguir a fritura – tudo artes que o nosso
Faustino domina. Comeu-se com prazer, mesmo aquelas pontas que algumas bocas mais
esquisitinhas às vezes deixam de lado.
Mas
como nem tudo é perfeito, houve um “pormenor”: o acompanhamento. A principal
opção era a tradicional açorda, a alternativa o arroz de feijão. Como dispenso
açorda, optei pelo arroz… que não satisfez inteiramente. Com peixe frito,
decididamente, vai melhor o arroz de tomate.
Nada
de grave, o Faustino está mais do que aprovado. As sobremesas ficaram para
outra oportunidade, que era sexta-feira e o pessoal precisava de trabalhar à
tarde. A.V.
O Faustino
Rua
Gazeta de Oeiras, 88
2780-171
Oeiras
Telefone
- 214 417 747
Cartões
– aceita
Preço
médio – 20 euros
Estacionamento
– público (difícil)
Encerra
aos domingos
Notas (1 a 5)
Qualidade
da refeição – 4
Serviço
– 4
Preço - 4